Reflexão de número 64
Se isso fosse um texto/redação argumentativo, eu teria recebido zero de nota, haha.
Isso é uma reflexão. Na verdade, vária reflexões que se unem. Pegue algumas delas para você se quiser, critique outras, mas não analise essas idéias como um todo, no momento, porque estão em andamento.
"Também estou atropelada pela realidade.
E também achei um alívio, muito bom escutar palavras de pura ideologia. Esse cara é super inteligente, com um talento do tamanho do mundo, me senti bem ao saber que ele não é qualquer ignorante que está aí revoltado com o sistema "do nada", sem argumentos.
E eu achava que eu estava maluca, saber que tem gente que concorda com você é sempre bom.
Me aliviou do stress do cotidiano, então senti necessidade de compartilhar com o mundo
Tem um texto dele que fala que o pior analfabeto é o analfabeto político. Tá no meio das obras dele nesse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=Eba2A8NDhHY&feature=related Fui surpreendida mais uma vez pela habilidade manual do cara. Além de social e tudo mais.
Estou começando também a me interessar pela política, em meio a essas eleições e ao meu gosto mesmo por sociologia e filosofia.
Outro dia estava nessa de escolher minha carreira, e decidi que no final, depois de me formar no que quisesse eu faria algo para a sociedade, eu realmente quero me relacionar com o social. Até pensei em invadir os cargos políticos HAHA E decidi que vou ser professora depois.
Mas essa decisão foi um pouco precipitada, um pouco para fugir da futilidade, que eu realmente não aceito. Sou super ideológica, e eu não consigo fazer coisas que vão contra minha ideologia. (Leia minha biografia um dia) Bom, em meio a tudo isso, achei que seria super fútil fazer arquitetura ou artes, e me ligar tanto à estética e blábláblá. Também achei super fútil ficar construindo estradas, ferrovias, alimentando a civilização selvagem.
Sabendo que nosso continente era um continente super bem habitável, tanto é que os índios que viviam aqui não precisariam ter dado um passo a frente (evoluir) e continuariam do jeito que estavam para sempre (e assim a mata se preservaria, pelo jeito que eles a mantinham - Será que eles tinham mais raciocínio de conseqüências que os outros povos?). Assim como as tribos africanas, que até pouco tempo se encontravam super primitivas, não evoluídas, porque não sentiam necessidade.
Não havia necessidade de evoluir, a não ser pelos povos estrangeiras que as destruíram. Os povos que não tinham tudo perfeito à sua volta, que não tinham recursos, terra fértil, calma e paz. Que precisaram se desenvolver e desenvolver, e criar ciência e se indignar, se revoltar, até por fim achar lugares onde a natureza era estável e a comida e água era abundante, e os povos que a habitavam eram super vulneráveis a ataques.
E assim se segue a humanidade. E essa é a realidade que vivemos, fruto de uma desequilibrada maneira do homem se estabilizar, sem pensar duas vezes. Como se tivesse sido por defesa legítima que tenha destruído a si mesmo (criando o sistema e destruindo um pouco da natureza). Defesa legítima: quando você está mata por que está sendo ameaçado de morrer, portanto você não é culpado pelo que fez.
Achei fútil todas as profissões que me vinham à cabeça, de acordo com minhas maiores habilidades: artes, matemática, ciências exatas.
Bom, conversando com uma professora de sociologia, ela declarou que sentia sua profissão muitas vezes fútil. Porque você pode estar dando aula no lugar onde a ideologia é de acordo com a sua, mas os alunos não estão nem aí, e você as vezes não quer dar alguns assuntos para poder falar de outros. Ela disse que no final tudo parece muito fútil porque a sociedade é fútil, o sistema leva às coisas fúteis.
No final, não há muito o que se fazer.
Como disse Eduardo Marinho, ele prefere morrer sem ter participado do sistema, sem ter ferido a moral dele. Porque ele, quando falou isso, provavelmente sentia que não estaria vivo quando a sociedade resolvesse mudar o sistema e trabalhar para pensar no sistema novo. Aliás, todo mundo tenta pensar nesse tal sistema QUE NÃO É ESSE. Mimimi, marxismo não funciona, mimimi comunismo também não, nem socialismo. Não é isso. Não é tentar implantar as utopias que foram inventadas e ninguém aceitou - afinal, se ninguém aceitar, NÃO VAI FUNCIONAR - e sim outro sistema DIFERENTE DESSE. Mas ninguém consegue pensar em algo que possa ser real. Daí vêm as idéias que todo mundo começa a ter que se chamam utopia.
Analisando psicologicamente a sociedade humana desde o começo, concluo, por enquanto que foi algo, digamos, impensado, desesperado, tentando arrumar de algum jeito uma forma de sentir-se bem, de pura defesa legítima. Algo que eu poderia arriscar a comparar com os problemas que a gente eu enfrenta na vida.
Eu não posso tentar sair da sociedade agora. Não agora que estou descobrindo-a."
Quem sabe a Elite, Eduardo, consiga mais revoluções para melhorar isso aqui. Ou não.
Isso é uma reflexão. Na verdade, vária reflexões que se unem. Pegue algumas delas para você se quiser, critique outras, mas não analise essas idéias como um todo, no momento, porque estão em andamento.
"Também estou atropelada pela realidade.
E também achei um alívio, muito bom escutar palavras de pura ideologia. Esse cara é super inteligente, com um talento do tamanho do mundo, me senti bem ao saber que ele não é qualquer ignorante que está aí revoltado com o sistema "do nada", sem argumentos.
E eu achava que eu estava maluca, saber que tem gente que concorda com você é sempre bom.
Me aliviou do stress do cotidiano, então senti necessidade de compartilhar com o mundo
Tem um texto dele que fala que o pior analfabeto é o analfabeto político. Tá no meio das obras dele nesse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=Eba2A8NDhHY&feature=related Fui surpreendida mais uma vez pela habilidade manual do cara. Além de social e tudo mais.
Estou começando também a me interessar pela política, em meio a essas eleições e ao meu gosto mesmo por sociologia e filosofia.
Outro dia estava nessa de escolher minha carreira, e decidi que no final, depois de me formar no que quisesse eu faria algo para a sociedade, eu realmente quero me relacionar com o social. Até pensei em invadir os cargos políticos HAHA E decidi que vou ser professora depois.
Mas essa decisão foi um pouco precipitada, um pouco para fugir da futilidade, que eu realmente não aceito. Sou super ideológica, e eu não consigo fazer coisas que vão contra minha ideologia. (Leia minha biografia um dia) Bom, em meio a tudo isso, achei que seria super fútil fazer arquitetura ou artes, e me ligar tanto à estética e blábláblá. Também achei super fútil ficar construindo estradas, ferrovias, alimentando a civilização selvagem.
Sabendo que nosso continente era um continente super bem habitável, tanto é que os índios que viviam aqui não precisariam ter dado um passo a frente (evoluir) e continuariam do jeito que estavam para sempre (e assim a mata se preservaria, pelo jeito que eles a mantinham - Será que eles tinham mais raciocínio de conseqüências que os outros povos?). Assim como as tribos africanas, que até pouco tempo se encontravam super primitivas, não evoluídas, porque não sentiam necessidade.
Não havia necessidade de evoluir, a não ser pelos povos estrangeiras que as destruíram. Os povos que não tinham tudo perfeito à sua volta, que não tinham recursos, terra fértil, calma e paz. Que precisaram se desenvolver e desenvolver, e criar ciência e se indignar, se revoltar, até por fim achar lugares onde a natureza era estável e a comida e água era abundante, e os povos que a habitavam eram super vulneráveis a ataques.
E assim se segue a humanidade. E essa é a realidade que vivemos, fruto de uma desequilibrada maneira do homem se estabilizar, sem pensar duas vezes. Como se tivesse sido por defesa legítima que tenha destruído a si mesmo (criando o sistema e destruindo um pouco da natureza). Defesa legítima: quando você está mata por que está sendo ameaçado de morrer, portanto você não é culpado pelo que fez.
Achei fútil todas as profissões que me vinham à cabeça, de acordo com minhas maiores habilidades: artes, matemática, ciências exatas.
Bom, conversando com uma professora de sociologia, ela declarou que sentia sua profissão muitas vezes fútil. Porque você pode estar dando aula no lugar onde a ideologia é de acordo com a sua, mas os alunos não estão nem aí, e você as vezes não quer dar alguns assuntos para poder falar de outros. Ela disse que no final tudo parece muito fútil porque a sociedade é fútil, o sistema leva às coisas fúteis.
No final, não há muito o que se fazer.
Como disse Eduardo Marinho, ele prefere morrer sem ter participado do sistema, sem ter ferido a moral dele. Porque ele, quando falou isso, provavelmente sentia que não estaria vivo quando a sociedade resolvesse mudar o sistema e trabalhar para pensar no sistema novo. Aliás, todo mundo tenta pensar nesse tal sistema QUE NÃO É ESSE. Mimimi, marxismo não funciona, mimimi comunismo também não, nem socialismo. Não é isso. Não é tentar implantar as utopias que foram inventadas e ninguém aceitou - afinal, se ninguém aceitar, NÃO VAI FUNCIONAR - e sim outro sistema DIFERENTE DESSE. Mas ninguém consegue pensar em algo que possa ser real. Daí vêm as idéias que todo mundo começa a ter que se chamam utopia.
Analisando psicologicamente a sociedade humana desde o começo, concluo, por enquanto que foi algo, digamos, impensado, desesperado, tentando arrumar de algum jeito uma forma de sentir-se bem, de pura defesa legítima. Algo que eu poderia arriscar a comparar com os problemas que a gente eu enfrenta na vida.
Eu não posso tentar sair da sociedade agora. Não agora que estou descobrindo-a."
Quem sabe a Elite, Eduardo, consiga mais revoluções para melhorar isso aqui. Ou não.
Meu comentário é que poderia fazer desta sua reflexão, da reflexão do Eduardo, da voz do povo, algo mais divulgado. Tornar amplamente conhecido este contexto. Sei lá, não sou um sujeito muito político, mas idéias ganham importância. Principalmente frente a esta sociedade. Você poderia parar naqueles canais de debates na MTV! Rs
ResponderExcluirMe permita descordar de uma coisa que foi dita.
ResponderExcluirMarxismo e Comunismo funcionam sim. Até a teoria Capitalista é bonita. A maior parte dos sistemas funciona. O problema é o homem.
O homem sempre estraga tudo.
Veja as religiões por exemplo. A maior parte delas é fantástica. Cristianismo, Islamismo, Budismo, Judaismo, Hinduismo e etc, etc, etc. O problema são os religiosos.
Como seria belo o mundo se as pessoas não existissem.
Mas elas existem. E nós somos parte delas. Nós somos gente também.
Eu parei de acreditar em sociedade. Isso não existe. O homem é um bicho. É tão selvagem quanto um leão ou um lobo. E a tentativa de usar a razão só piorou as coisas.
Mas se eu simplesmente me agarrar a esse ideal eu sei que vou enlouquecer. E morrer.
O que eu faço é tentar sobreviver nesse mundo. Tento encarar as coisas com bom humor - é por isso que eu pareço bobo, dou risada de tudo - .
Encaro tudo isso como uma grande piada. O homem é um bicho muito engraçado. É como um figurante tetando ser protagonista. Muito cômico.
E, quando acho que sou homem, tento me ver como parte de um todo. Eu, você, as pessoas a sua volta, as plantas, os animais, as pedras... Todos nós somos uma coisa só. Eu sou você. Você é eu; Eu sou o mundo e o mundo me é. Eu sou parte de um todo. E é isso que me faz feliz. Eu sou só a ponta do Iceberg.
A vida está dentro de você.