Despedaçados
Embaraçados, entrelaçados
O que resta desse amor frígido
O que nos torna únicos
Que interligados nas estações de rádio
Fios despedaçados, pedaços de violão
dias interrompidos, falas entrelaçadas
Elevando a minha criação, as cenas desse suplício
O ador dos olhos negros tentando segurar
líquido turvo e sofrido
A alma que se separa e se junta
com outros, com outras
A mente que sonha
A infância que perece
O artista permanece
.
Para Kauê
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