Horizontal ou Vertical?

Aqui vão os desenhos de observação arquitetônica:

E o edifício mais bonito da Praça da Independência (Gonzaga, Santos - SP).
É um prédio moderno. O moderno atende ao programa de necessidades, além de não agredir o espaço em volta. Ele faz parte da exceção. Ele faz parte da agulha no palheiro. 
Sim. Ele é só mais um prédio com X andares, mas ele veio pra sustentar a demanda da população devido ao comércio do Gonzaga, que se tornou um dos principais centros de Santos.
Mas o mais importante não é nada disso: é ele ser feito com um bom partido arquitetônico. Ele não segue padrões "CTRL C;CTRL V". Ele tem sua própria identidade, sua própria personalidade, sua própria galeria que nos possibilita cortar caminhos de cá pra lá, mesmo ele ocupando quase que uma quadra inteira. Ele foi bem pensado.

Se a cidade precisa de prédios para se desenvolver e gerar intervenções urbanas, manifestações culturais gratuitas, ativismo político (de verdade); que sejam feitos os prédios. Mas precisamos, sim, de planejamento. Precisamos pensar no espaço urbano coletivo, e não só no individualismo desenfreado, graças a contribuição dos meios de sedentarismo comunicação. Nós precisamos parar de construir só a elite, e fazer os prédios abrirem caminhos, ao invés de fecharem caminhos.

Vamos parar de fazer blocos quadrados com janelinhas e sacadinhas quadradas?



Rodoviária de Jabaquara, São Paulo. 
Rodoviária de Jabaquara, São Paulo.
O lugar que mais me faz respirar as urbes.
Recepção do consultório médico

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